domingo, 30 de junho de 2013

PARTICIPAÇÃO ATIVA DA MODALIDADE EJA NA ETAPA MUNICIPAL DA CONAE 2014

Secretário Municipal de Educação Eliezer Pacheco

Cerca de 280 pessoas participaram na noite do dia 25 das discussões dos sete eixos temáticos que compõem a Conferência Nacional de Educação. A finalidade da CONAE 2014 é oferecer espaço para deliberações que possam resultar na elaboração de um conjunto de propostas que vai subsidiar a efetivação e a implementação do Plano Nacional de Educação pelos municípios, pelos estados e pelo Distrito Federal, no contexto da construção do Sistema Nacional de Educação, abrangendo especialmente a participação popular, a cooperação federativa e o regime de colaboração.

As atividades ocorreram no colégio La Salle São Paulo, no bairro Niterói. Entre o público presente; diretores, professores, alunos e funcionários das escolas públicas e particulares, representantes da sociedade civil e sindicatos. Os participantes foram divididos em sete grandes grupos, de aproximadamente 40 pessoas cada. Simultaneamente, em cada uma das sete salas, foi lido o Regimento Interno da Conferência. Após, foram apresentados os detalhes de cada um dos eixos. Num terceiro momento, os palestrantes convidados apresentaram suas temáticas. Depois, os participantes de cada eixo foram separados em pequenos grupos para abordar as proposições do eixo correspondente e, por último, as discussões foram abertas ao grande grupo.
As discussões de cada um dos eixos farão parte do documento final que será elaborado na quarta e quinta-feira, 26 e 27 de junho, respectivamente. A modalidade Educação de Jovens e Adultos compareceu através da representação docente de sete escolas, sendo uma por eixo:

- EMEF Thiago Würth (Eixo I - O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação Organização e Regulação);



- EMEF Max A. Oderich (Eixo II - Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos);



- EMEF Odette Y. de Freitas (Eixo III - Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente);


- EMEF Rio Grande do Sul (Eixo IV - Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem);

- EMEF Rio de Janeiro (Eixo V - Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social);



- EMEF Irmão Pedro (Eixo VI - Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho);


- EMEF João Paulo I (Eixo VII - Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos).




No eixo III, que abordou a Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente, o convidado foi o professor do Unilasalle Jairo Luis Cândido. Ele ouviu relatos dos participantes sobre o tema. O palestrante fez questão de dizer que o uso da tecnologia, nos dias de hoje, é importante, mas "sem o planejamento do professor, de nada adianta".

Prof. Jairo Luis Cândido palestra no Eixo III

Na sexta-feira, 28, a partir das 19 horas, no auditório do Unilasalle, no Centro, ocorreu o encerramento da Conferência. Na abertura dos trabalhos, o Secretário Municipal de Educação, Eliezer Pacheco avaliou o atual momento do país, afirmando que as manifestações nas ruas ajudam a aprofundar a democracia. Para ele, o Brasil exige mudanças no sistema educacional, já que a escola pública foi sucateado ao longo dos séculos.

A palestra da professora e doutora em Educação Maria Beatriz Luce abordou a participação popular, a cooperação federativa e o regime de colaboração. Ela reforçou que a articulação entre Estados e municípios é fundamental para implantar um Sistema Nacional de Educação que garanta a qualidade do ensino, com democracia nas escolas e com menos desigualdade entre ela. Maria Beatriz também defendeu a construção da política educacional no país e uma política curricular.


Por último, foi apresentado o documento final da CONAE Canoas e escolhidos os delegados que representarão o município na etapa estadual, prevista para o começo do mês de outubro. Representando a modalidade EJA nesta última fase estiveram presentes as escolas Nelson Paim Terra, Erna Würth, Duque de Caxias, Nancy Pansera e Santos Dumont. Entre os delegados escolhidos tivemos educandos da EJA da escola Vitória (Especial para Surdos) que estarão representando também a Inclusão, a Diretora Eliane Ziegler da EMEF Nelson Paim Terra e o professor Guilherme Pokorski da EJA da EMEF Erna Würth.


Um grande evento. Parabéns aos organizadores e participantes. Agradecimentos às contribuições da CNAEJA, do Fórum Metropolitano da EJA de Belo Horizonte e Fórum da EJA do Paraná com suas sugestões de formulações das preposições e estratégias.


Texto elaborado a partir de adaptações do original produzido por Daiane Poitevin e Eloá da Rosa (SECOM).
Fotos: SECOM e Prof. Henrique (SME)


EDUCADOR DA EJA DA EMEF RIO DE JANEIRO APRESENTA TRABALHO NO III FALP

Prof. João Francisco (à direita) apresenta trabalho no III FALP

Durante o transcorrer do III FALP - Fórum Mundial de Autoridades Locais da Periferia, ocorreu no dia 11 de junho, a Oficina Afrocentrismo, promovida pela Coordenadoria da Diversidade em associação com a FAUERS - Federação Afro-Umbandista e Espiritualista do Rio Grande do Sul, onde importantes palestras associadas ao tema foram proferidas. Na oportunidade, o professor João Francisco Costa apresentou o Painel Impactos das Religiosidades Africanistas na Territorialidade Brasileira: Uma Abordagem Sobre as  Religiões de Matriz Africana e o Cotidiano. João Francisco leciona geografia no ensino fundamental da Escola Municipal Rio de Janeiro e na modalidade EJA, na mesma escola, atua na área do conhecimento Ciências Humanas e Sociais. Aqui reproduzo o texto e os slides que serviram de base para sua apresentação no evento:

Por volta da década de 1530, os portugueses iniciaram o processo escravocrata no Brasil visando, sobretudo, as plantações e produção da cana-de-açúcar, assim como extração dos demais materiais valorosos que pudessem de alguma sorte enriquecer os cofres da Coroa Portuguesa.
As primeiras levas de africanos chegaram ao Brasil provindas das regiões do Enclave da Cabinda e das áreas bantos. Esses e essas africanas entraram em um processo de relações com os indígenas, principalmente, que lhe passaram os segredos da nova terra: ervas, lugares sagrados e conhecimentos gerais das novas áreas. Em contrapartida, os bantos também possibilitaram conhecimentos adquiridos para com seus pares excluídos.
Desde o início, os africanos tentaram de forma subliminar manterem suas religiosidades mesmo frente a imposição do catolicismo dominante.
As segundas grandes levas de africanos trouxeram ao Brasil os fon, vindos das áreas próximas ao Golfo da Guiné. Esses fon, quando chegados, encontram pequenas organizações afrodescendentes e africanas as quais utilizarão para formarem tanto suas primeiras estruturas de sobrevivência quanto sua estadia nas terras brasileiras. Influenciados e influenciando com suas culturas, os fon iniciam um processo de ampliação da resistência africanista. As construções das igrejas, dos templos, das próprias ruas de Salvador ou do Recife ou de Porto Alegre começam a impregnar-se de sacralidade religiosa africanista. Evidentemente, proibidas, as religiões necessitaram de muitos meandros e, sobretudo, fé para poderem permanecer em nosso território.
Em última análise, chegaram os representantes do poderoso Império Yorubano, extremamente bem organizados politicamente, trouxeram profundas e respeitosas tradições religiões e de sistemas de governos. Conforme o documentário A Cor da Cultura, do Ministério da Educação, “os iorubás trouxeram-nos poderosíssimas tradições, porém, aqui já existiam muitas organizações e estabelecimentos de culturas africanistas, as quais foram absorvidas pelos iorubanos e, que estes também organizaram, formando no Brasil, uma Iorubanização do processo religioso, sobretudo, na Bahia, com a chegada das três princesas iorubanas, onde Ia Nassô teria organizado o Xirê dos Orixás (e ai as entidades já ganham nomes iorubanos).
A influência e o impacto das religiosidades de matriz africanista no Brasil atravessou os séculos e tornou-se uma das maiores marcas culturais de nosso país, principalmente, quando pensamos em um consciente coletivo brasileiro, porque não necessitamos que nos digam que existem casas de culto em nossas redondezas, por exemplo, basta que escutemos os tambores, ou analisemos as casinhas vermelhas na frente das casas, ou ainda que vejamos as oferendas arriadas nas esquinas, praças, encruzilhadas, etc.
Ainda, necessitamos ressaltar a importância das festas religiosas africanistas que param municípios inteiros e muitas partes do Brasil, como no caso da festa de Yemojá/Yemanjá, em 02 de fevereiro, onde milhares locomovem-se às praias para pedirem vida melhor, melhores condições de saúde ou simplesmente agradecer por graças alcançadas.
Esses fatos postulam a importância e o impacto da religiosidade africanista no psicológico e na vida de milhões de brasileiros. Conhecemos e reconhecemos os espaços que mesmo sendo urbanos foram tramados de sacralidade (como nos coloca ROSENDAHL: “Os lugares sagrados participam da estabilidade das coisas materiais e somente ao se fixar sobre eles, confiná-los em seus limites e inclinando sua atitude à disposição deles, é que o pensamento coletivo do grupo de fiéis possui maiores chances de se imobilizar e permanecer: é esta a melhor condição da memória coletiva religiosa. (HALBWACHS apud ROSENDAHL, op. cit . p. 35.).

Não concluindo...

As formas de resistência dos africanos escravizados no Brasil, demonstram hoje, a potencialidade de suas culturas. Os fatos ligados a organização espacial, cotidiano e principalmente, pela luta por melhores condições de vida, fizeram com que os afrodescendentes, criassem uma nova perspectiva e identidade sócio-religiosa, no Brasil e, sobretudo, no Rio Grande do Sul.
Compreenderam, a necessidade de uma união e organização de seu “novo” espaço, a luz daquilo que de alguma sorte lhe dava esperança: A Religião, a Fé.
Sacralizaram o novo território, tornaram-no mítico, mesmo sofrendo pressão social e eurocêntrica, não abandonaram seu vínculo comum: O imaginário, a crença, a força, o axé.
É necessário  à sociedade em geral compreender, hoje, as realidades passadas, em diferentes momentos históricos, visando a preservação da  identidade (re)construída pelos africanos e seus descendentes nessas terras.
À Ciência Geográfica, Histórica, Sociológica, Antropológica, Matemática e demais áreas cabe contribuir com esse fato, buscando entendimentos e compreensões que possibilitem o desencadear de uma conscientização sócio-histórica-geográfica, a respeito das culturas negras tão amplamente instauradas dentro dessa própria sociedade..... Negar o presença da organização, força de trabalho, religião, culinária, idioma entre outros elementos de origem africana em nosso cotidiano, é negar a si próprio, ao próprio país, país este, afro-brasileiro.



Importante enfatizar que o prof. João Francisco Costa foi escolhido como delegado no II Encontro Municipal da EJA de Canoas para participação no Encontro Estadual do Fórum da EJA, preparatório para o XIII ENEJA, a realizar-se no Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

INTERDISCIPLINARIDADE EM TORNO DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE NA EJA DO NELSON PAIM TERRA


A Educação Ambiental na escola visa a construção de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, bem como o cuidado com a comunidade de vida, a justiça e a equidade socioambiental. A proteção do meio ambiente como um todo deve ser construída com responsabilidade cidadã, na reciprocidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza. A Educação Ambiental não é atividade neutra, pois envolve valores, interesses, visões de mundo e, desse modo, deve assumir na prática educativa, articuladamente e interdependente, as suas dimensões política e pedagógica, adotando abordagens que considere a interface entre a natureza, a sociocultura, a produção, o trabalho e o consumo, superando a visão despolitizada, acrítica, ingênua e naturalista ainda muito presente na prática pedagógica das instituições de ensino.

Com Com o intuito de celebrar o Dia Estadual de Educação Ambiental (3 de junho), a Semana Estadual e Nacional do Meio Ambiente (de 4 a 9 de junho) e de contemplar o tema transversal  da Educação Ambiental de forma mais incisiva na Educação de Jovens e Adultos, as professoras Silvana Favreto e Viviane Furtado, das Áreas de Linguagens e Ciências Naturais e Exatas, respectivamente, planejaram e coordenaram a Semana Cine Ambiental da Escola Municipal Dr. Nelson Paim Terra. Contou-se com a colaboração dos demais professores da EJA, direção, orientação/supervisão e, principalmente, com o apoio da professora Sonsearai Pereira, que exerce a função de articuladora na escola.

Cabe salientar que desde o início do semestre a educação ambiental faz parte das aulas de Linguagens e de Ciências Naturais e Exatas. O evento e todos os momentos em que a escola contempla a temática supracitada em sala de aula têm como objetivos: fomentar / fortalecer o tema transversal de educação ambiental em sala de aula; propiciar atitude responsável e comprometida dos educandos da EJA e da comunidade escolar com as questões socioambientais locais e globais, com ênfase na participação social e nos processos de melhoria da relação ensino-aprendizagem, em uma visão de educação integral para a sustentabilidade, o respeito à diversidade e à inclusão; oportunizar o debate sobre questões sociais e ambientais na escola e na comunidade e perceber como eles se relacionam com a saúde, a qualidade de vida, os direitos humanos, prevenção de riscos e emergências ambientais;

fortalecer a participação da juventude na implementação da Política Nacional de Educação Ambiental e incentivá-la a contribuir com a solução dos problemas socioambientais; promover a Educação Ambiental na EJA e em todos os níveis de ensino, pois todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida; promover a ética e a cidadania ambiental; estimular a reflexão crítica e propositiva da inserção da Educação Ambiental e a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica sobre a dimensão socioambiental; imprimir o desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental;

garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área socioambiental; incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; fomentar e fortalecer a integração entre ciência e tecnologia, visando à sustentabilidade socioambiental; fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e da interação entre as culturas, como fundamentos para o futuro da humanidade; e, por fim, promover o cuidado com a comunidade de vida, a integridade dos ecossistemas, a justiça econômica, a equidade social, étnica, racial e de gênero, e o diálogo para a convivência e a paz.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira  (3/6/13)
1º Momento: contextualização sobre as atividades da semana com as professoras Silvana Favreto e Viviane Furtado, seguida do documentário Lixo Extraordinário.
2º momento: debate em sala de aula sobre a temática abordada.

Terça-feira (4/6/13)
1º momento:
-  pequenos vídeos sobre projetos/ações voltados para a separação correta, reaproveitamento, reciclagem e destino correto de resíduos (Circuito Tela Verde do MMA);
- Carta 2070 em vídeo.
2º momento:
- debate em sala de aula sobre a temática abordada.

Quarta-feira (5/6/13)
1º momento:
- vídeo “ O caminho das águas – Rio dos Sinos”
2º momento:
- debate em sala de aula sobre a temática abordada - de onde vem e para onde vai a água.

Quinta-feira (6/6/13)
1º momento:
- palestra sobre resíduos sólidos, com o agrônomo da EMATER, Sr. Roberto Schankel;
- Curta metragem João e Bilu  (documentário Crianças invisíveis).
2º momento:
- debate em sala de aula sobre a temática abordada.

Sexta-feira (7/6/13)
1º momento:
- Contextualização sobre os temas abordados na semana, seguido de vídeo sobre consumo consciente e documentário a Ilha das Flores.
2º momento:
- debate em sala de aula sobre a temática abordada. 

Obs.: além dos objetivos supracitados, um dos desafios, além de buscar a separação e o destino corretos dos resíduos é de que, num futuro próximo, se construa uma horta para o plantio de temperos e algumas hortaliças para consumo da merenda escolar, bem como o de plantas medicinais para estudo. Para isso, teremos o apoio da EMATER.


Texto e Fotos: Silvana Favreto (professora de Linguagens/EJA)

terça-feira, 11 de junho de 2013

ATIVIDADES MOBILIZAM EJA DA ESCOLA IRMÃO PEDRO NO DIA DO DESAFIO


Impulsionados e motivados pelo Dia do Desafio, alunos e educadores da Escola Irmão Pedro, orientados pelo professor Fabiano Ferreira Gonzalez, participaram com grande entusiasmo das atividades realizadas em alusão à data, desenvolvendo as relações interpessoais e sociais no ambiente escolar.


Todos os educandos da educação de jovens e adultos se envolveram na execução dos exercícios e nas brincadeiras saudando o 29 de maio.




Informações e fotos: Samanta Schmidt Mendes e Francisca Querol

segunda-feira, 3 de junho de 2013

DIA DO DESAFIO MOBILIZA A EJA DA ESCOLA JOÃO PAULO I



O Dia do Desafio, 29 de maio, foi de intensa atividade física para os educadores e educandos da EJA da Escola João Paulo I.

Todos participaram da atividade conduzida pela professora da Área de Linguagens, seus códigos e Tecnologias, Educação Física, Gisele Rambo.
O ginásio foi o espaço utilizado para os exercícios e outras formas de expressão corporal protagonizadas pelos presentes.

Fotos e Informações: Prof. Iolanda Wawrick

EDUCANDOS DA EJA DA ESCOLA THIAGO WÜRTH INGRESSAM NO MUNDO DA QUÍMICA


Os educandos da EJA da EMEF Thiago Würth tiveram aulas práticas realizadas no laboratório de Ciências Naturais pelo Prof. Leonardo De Boita. 

A proposta pedagógica contemplou os alunos das Totalidades 1 e 2 do 2º Segmento. "Trabalhamos com plantas (microscopia), composição da água (eletrólise e análise dos gases), estados físicos da matéria (temperatura de fusão e de ebulição da água; sublimação de naftalina e iodo)", explica Leonardo.


Ainda, segundo o professor, "o trabalho com experimentação científica representa mais que reprodução de fatos, e sim a apresentação de um mundo que às vezes esquecemos e que faz parte de tudo ao nosso redor e de nós mesmos. A experimentação trabalha com conceitos e habilidades referentes a organização, responsabilidade, trabalho em grupo e expressão oral e escrita, formando cidadãos questionadores e críticos quanto ao mundo em que vivem."

Fotos e informações: Prof. Leonardo De Boita

FILME "ATLÂNTICO NEGRO" APRESENTA A ÁFRICA AOS EDUCANDOS DA EJA DA EMEF NELSON P. TERRA


Dentro do Eixo Temático Trabalho, Estado e Sociedade, e do Subeixo Inserção no Mercado de Trabalho e no Meio Social, elaborado a partir do Plano de Trabalho Periódico dos educadores da EJA da Escola Nelson Paim Terra, os educandos tiveram uma sessão de cinema no pátio da mesma, acompanhando a exibição do documentário "Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás".


O documentário faz uma viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira, partindo das mais antigas tradições religiosas afro-brasileiras, transportando o espectador para a terra de origem dos orixás e voduns, o Benin, onde estão as raízes da cultura jeje-nagô.

Segundo o Coordenador da EJA, Prof. João Luis Pinho, a apresentação "proporcionou uma noite diferente, pois assim os alunos puderam ter um cinema ao ar livre como antigamente, sem ônus algum". Posteriormente, nas salas de aulas foram feitos os debates referentes ao conteúdo do documentário, que serviu também como forma de abordar o 13 de Maio, Dia da Abolição da Escravatura. "Acreditamos que esta forma de trabalhar foi muito significativa e atrativa", concluiu o coordenador.

Fotos e informações: Prof. João Luis Pinho